quarta-feira, julho 30, 2014

Sini é uma Au Pair

O que é isso de Au pair?

Ser Au Pair é uma experiência, tecnicamente mais barata de estudar fora. Isso é o resumo do resumo do resumo. Só que não é esse o ponto importante.

Além de estudar, você vai trabalhar, por mais que as agências vendam isso como se fosse um intercambio onde você será parte da família (au pair vem do francês e é algo como irmã mais velha, mas posso estar muito enganada), você vai ser a babá dos filhos da família onde vai ficar!

Compliquei muito para quem começou simples?

Então voltandoooooo

Quando você decide ser Au Pair e tudo mais, você vai fazer um intercâmbio onde será como parte integrante de uma família, irá cuidar das crianças e irá estudar, assim como receber um valor X por semana e mais X de bolsa de estudos, o tempo da viagem é de 1 ano. Além disso, como vai morar com a família não precisa se preocupar com gastos básicos como aluguel, água, luz....

Existem famílias e famílias, assim como pessoas no mundo, né? Então... Por mais que pareça quando se começa a conversar que você vai ser “da família”, o que pode ser que você se torne, tem que lembrar que inicialmente é uma pessoa estranha que está chegando para cuidar dos “anjos” da casa. Com direito a regras, funções e o que fazer com cronograma!

As vezes vejo relatos de gurias na internet (também existem homens, mas vejo mais mulheres) reclamando de detalhes que... Sinceramente, não né? Achou que ia ter uma vida de princesa e poderia folgar?

Se a pessoa folga em casa é outra história, no entanto na casa dos outros é feio, para não falar outras coisas.

Nada na vida é um mar de rosas e nenhum emprego é perfeito e sem stress, assim vai ser isso. Cuidar de crianças nunca é tão fácil assim, além disso, manter as coisas organizadas, viver num lugar com hábitos totalmente novos, descobrir os locais das coisas que precisa aonde estiver morando (pense em sua cidade, você já sabe mais ou menos onde estão as coisas que gosta, desde o barzinho que costuma sair com os amigos até a padaria que tem seu bolo favorito), estar sem conhecidos por perto (família+amigos) e estudar em outra língua não vai ser tão simples assim (novamente, pode ser que sim, pode ser que não, só penso que nessas horas é melhor estar preparada para o pior). A fase de adaptação pode ser complicada para alguns.

Ainda não comecei, só que já vou bem consciente. Afinal, assim como tentamos mostrar nosso melhor, as famílias quando entram em contato com as futuras au pairs, também, duvido que alguma família venha dizer para a futura au pair o caçula é birrento e manhoso, nossa menina mais velha sempre cria caso na hora de comer, o do meio quando quer algo começa a quebrar as coisas, e por aí vai.

Apenas sugiro que, se quer tentar, veja ANTES de tudo se gosta de crianças, se gosta de lidar com crianças várias horas por dia, durante toda a semana.

Afinal, tem que se comprovar a experiência com elas, não adianta mentir falando que tem isso sem nunca ter ficado com criança sozinha antes e, recomendo de verdade tentar ficar durante uma semana inteira trabalhando numa creche, numa escola, ou cuidando do filho do primo, do vizinho, o que for, não sei como cada um vai conseguir suas horas. E ver se realmente tem jeito e paciência.

Lembrando sempre que o mais doce anjo é potencialmente um mini-terrorista sem hora marcada para criar o caos. E isso vai acontecer justo na hora que você piscar e a culpa será inteiramente sua que não viu o problema chegando.





E se alguém se pergunta, eu trabalhei por anos numa escola de pré até o 5º ano (antiga 4ª série) e comprovar isso foi a parte mais fácil, sou basicamente vacinada em ocorrências, brigas, machucados, tropeções e demais coisas recomentes.

segunda-feira, julho 28, 2014

Começando de Novo (de novo e de novo)

Voltando desde o Inicio

         Sempre quando penso em escrever, vem tantas ideias, mas tantas!
        
       Só que como a vida é o que é, quando começo as ideias, as palavras e as sentenças somem completamente da minha mente.

         Decidi então, parar de enrolar e tentar me dedicar um pouco mais, especialmente pois nas últimas semanas tanta coisa mudou, mas tanta, e eu ainda sei que tem tanta coisa para acontecer, que no futuro vai ser interessante ver o que a Sini de agora e a Sini do futuro/passado é/vai ser/era...

         (Essas coisas de tempo são especialmente complicadas)

         Tenho como meta tentar voltar a escrever mais, sinto que perdi muito disso. Quero tentar fazer algo em vídeo, para manter contato de uma forma diferente, o problema é aprender a editar (mais uma coisa na lista do que fazer)

O que está mudando, afinal?

         Muito tempo atrás, tentei ser Au pair (falarei em outro post, prometo) e obviamente não deu certo. Pensando no agora, minha mente não estava tão preparada como agora, não sei como lidaria com algumas coisas e muito aconteceu de forma negativa e que acabaram por me afastar disso. Não era para ser!

         Não é o que dizem? Algumas coisas acontecem no momento que devem acontecer, não quando você quer.

         Então é isso, vou ser au pair no EUA e trabalhar lá por um ano.

         Vou por uma agência, tenho que estudar e isso vai ser bom. Estava meio parada nos últimos anos, pós-faculdade, consumida por uma rotina de apenas trabalhar e trabalhar, descansar em casa e sair quando dava. RO-TI-NA! Sem grandes novidades, estagnada na vida!

         E isso não é tão bom.

         Nessa nova jornada que estou embarcando, tive de desistir de coisas que para mim eram e ainda são importantes.

         Estarei longe dos meus pais (infelizmente ainda moro com eles, porque nunca rolou grana suficiente para morar sozinha), tive de pedir demissão do meu emprego (não era o melhor salário do mundo, nem de longe, mas eu era concursada pela prefeitura e querendo ou não é algo estável), estarei longe dos meus amigos.

         Ainda que a internet esteja aqui, aproximando as pessoas, não é a mesma coisa.

         Além disso, cresci levando o fator estabilidade como algo muito importante, mas eu precisava mudar, essa estabilidade que eu tinha, não era muito grande e nem o melhor pra mim, assim precisei respirar e abraçar essa possibilidade de mudança.

         Corro o risco de quebrar a cara? Sim, mas melhor do que nunca tentar, nem nunca viver algo novo.


         Então é isso, em alguns dias direi até mais Brasil.